Em todos os setores, convivemos com um mercado altamente competitivo, exigindo comprometimento e propósito das equipes por trás das empresas. Sendo as
Em todos os setores, convivemos com um mercado altamente competitivo, exigindo comprometimento e propósito das equipes por trás das empresas. Sendo assim, elaboramos este post fundamental à análise operacional do seu negócio, em que esclarecemos como realizar o DRE de uma empresa.
Afinal de contas, esse é um exercício contábil indispensável ao processo de tomada de decisão, pois capacita o gestor com uma visão mais ampla de tudo aquilo que precisa ser ajustado. Então, sem mais demora, acompanhe!
A DRE
Essa é uma sigla que abrevia o relatório de Demonstração do Resultado do Exercício que, resumidamente, apresenta os principais detalhes do faturamento de uma empresa em um determinado período, apontando aspectos importantes à estratégia do negócio.
Com a DRE, a equipe financeira pode refletir sobre pequenos e grandes ajustes sobre a operação, projetando e estimando as movimentações futuras para, assim, identificar quais são os melhores caminhos para ampliar o faturamento e reduzir custos.
As melhores dicas para analisar a DRE de uma empresa
Logo aqui, entra a importância de saber utilizar essa ferramenta da maneira adequada. Pensando nisso, reunimos as melhores dicas sobre o tema para que você aprimore as análises da sua empresa. Veja!
Entenda a estrutura
A DRE é dividida em várias camadas que, como em um efeito cascata, servem para aumentar ou reduzir os ganhos da sua operação. Por isso, é muito importante entender os valores que você deve informar em cada uma dessas fases, garantindo a assertividade do cálculo. As camadas são:
- + Receita Operacional Bruta: valores ganhos com a venda de serviços e/ou mercadorias;
- – Deduções da Receita: descontos e impostos sobre as vendas;
- = Receita Operacional Líquida: soma dos dois itens acima;
- – Despesas Diretas: custos de aquisição de mercadorias;
- = Resultado Operacional bruto: margem de contribuição;
- – Despesas Indiretas: custos recorrentes/operacionais, tais como salários, comissões, depreciações e afins;
- = Resultado Operacional EBITDA: faturamento anterior aos custos com amortizações e provisões;
- – Amortizações e Provisões: valores estimados da desvalorização dos ativos e passivos da empresa, como a defasagem de máquinas, ferramentas, veículos e afins;
- = Resultado Operacional EBIT: faturamento produto da gestão;
- + Ganhos aferidos por Resultado Financeiro ou Não Operacional: processos trabalhistas, ágios de ações e alienação de ativos;
- – Perdas aferidas por Resultado Financeiro ou Não Operacional: processos trabalhistas, ágios de ações e alienação de ativos;
- = Resultado anterior aos Juros e Imposto de Renda: soma dos três itens acima;
- – Provisão ao IR e CSLL: custos com Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido;
- = Resultado Final do Exercício: o faturamento em sua forma mais pura, livre de encargos e, portanto, o resultado final de toda a operação.
Tenha visão abrangente
Com o tempo, você conseguirá realizar análises mais arrojadas sobre a operação, tais como a horizontal e vertical. Na primeira, você compara os resultados das DREs de dois períodos na linha do tempo, fazendo comparações entre anos, semestres ou meses. Assim, você identifica o crescimento ou estagnação da atividade econômica do negócio.
Já a vertical prioriza o estudo de cada uma das despesas no faturamento final da empresa. Com isso, a equipe consegue identificar o peso tributário sobre a operação, ou até mesmo, quais são os pontos que merecem ajustes, como o aumento ou redução no investimento em aquisições de mercadorias, liquidação de passivos ociosos, como os veículos, entre outras estratégias.
Alimente a DRE com valores precisos
É justamente aqui que muitas equipes contábeis falham, trabalhando com estimativas imprecisas, que resultam em valores imprecisos. Por isso, é indispensável que você colha todas as informações fiscais do exercício da empresa, alimentando a DRE com os valores exatos. Assim, o exercício te apresentará uma série de resultados verdadeiros e, portanto, confiáveis à decisão de novas estratégias.
Por fim, encerramos mais este conteúdo chave à saúde operacional da sua empresa. Como pôde perceber, a utilidade desta ferramenta depende de apenas dois critérios: a precisão das informações oferecidas ao cálculo e a criatividade dos gestores na interpretação desses resultados.
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