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8 dicas para fazer uma boa análise de histórico veicular

8 dicas para fazer uma boa análise de histórico veicular

Muitas pessoas têm optado por adquirir veículos usados, pois, além de terem um preço mais acessível, ainda costumam oferecer um bom conjunto de peças.

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Qual a importância da análise do histórico de compras e como realizá-la?
Tempo de Leitura: 6 minutos

Muitas pessoas têm optado por adquirir veículos usados, pois, além de terem um preço mais acessível, ainda costumam oferecer um bom conjunto de peças. Entretanto, por mais vantajoso que possa parecer, é necessário atentar para alguns pontos antes de levar o automóvel para casa. Para isso serve a análise de histórico veicular.

O fornecimento do histórico veicular por parte das concessionárias é um direito garantido pela Lei 13.111/2015. Dessa maneira, o antigo proprietário tem a obrigação de comunicar ao interessado se o automóvel já foi roubado, tem multas ou taxa anuais, débitos com impostos, alienação fiduciária, entre outras informações que impeçam ou limitem a utilização do automóvel. Em resumo, qualquer informação que possa fazer o comprador mudar de ideia.

Nesse contexto, existem algumas coisas que devem ser avaliadas por parte do usuário. Por isso, neste post, você encontrará dicas para obter informações sobre os registros de débitos e alienação, descobrir se o veículo já sofreu acidente e de que forma avaliar as peças do carro. Acompanhe!

1. Exija o registro de débitos e alienação

Como informado na lei, os débitos e alienação precisam constar no histórico veicular. Por isso que, ao fazer a análise do histórico veicular, o usuário deve exigir das concessionárias a entrega desse material. Contudo, sabemos que há casos em que o motorista pode comprar o carro de outra pessoa, mas a questão é: como saber se o carro já teve problemas sérios que possam comprometer o novo proprietário?

A maneira mais comum é consultar os portais do Detran de sua região. Nessas plataformas, a informação é fornecida por CPF ou CNPJ do dono. Do mesmo modo, para consultar revisões anteriores é preciso pedir o manual do proprietário para o antigo dono. Além disso, também deve solicitar a carta de convocação e documento que comprove que o recall foi realizado.

Também é interessante consultar se há pendências judiciais, em especial trabalhistas, pois podem fazer o carro ser penhorado — e a última coisa que você quer é ter que arcar com uma dívida do antigo proprietário.

2. Investigue se o automóvel passou por acidentes

Aqui é importante ressaltar que, caso o veículo tenha sido reconstruído, é difícil perceber a olho nu. Porém, é possível avaliar alguns pontos do carro, como o alinhamento das portas, porta-malas e capô, para determinar se ele passou por algum acidente e exigiu algum tipo de manutenção mais aprofundado.

Em geral, veículos acidentados perdem parte do seu valor, pois alguns defeitos não podem ser corrigidos totalmente. É provável que o veículo já tenha perdido a maior parte de sua vida útil nesse momento, o que o comprador deve levar em conta para tomar sua decisão.

Do mesmo modo, os tons das pinturas devem estar homogêneos, assim como o estado dos parafusos, principalmente os que estão nas portas e tampas. Se tiverem em um tom diferente do carro, é porque esse, provavelmente, passou por algum conserto.

Se você notar algum sinal, pergunte ao proprietário a natureza do conserto, se ele foi algo relativamente pequeno ou se exigiu uma reconstrução das peças. Dependendo do caso, o impacto negativo pode ser bem pequeno.

3. Pesquise veículos vendidos em leilão

Entenda que existem diferentes motivos para um carro passar por leilão. Isso pode acontecer tanto por causa de um financiamento cancelado quanto por ter pertencido a locadoras, donos de empresas, ou mesmo, um automóvel danificado e que a seguradora indenizou o proprietário — o famoso caso de perda total.

Dependendo do caso, pode ser que você tenha que lidar com outras dificuldades. Nesse ponto, fazer a análise de histórico veicular é fundamental para não comprar um item que apenas trará prejuízo.

As seguradoras tendem a negar o seguro desse tipo de veículo e fica difícil para o novo dono saber sobre essa informação, contudo, é possível obter esses dados. Existem empresas especializadas que conseguem checar essa informação para o cliente. Um investimento que pode valer muito a pena antes de um leilão.

4. Observe itens importantes do carro

No momento da escolha do carro, esse é um outro tópico que deve ser avaliado. Alguns componentes tendem a apresentar defeitos com mais facilidade, então você deve estar atento para conseguir identificá-los antes da compra. Nesse caso, é interessante atentar para os seguintes pontos que estão descritos abaixo.

Motor

O veículo pode parecer impecável, contudo, todos os detalhes necessitam ser avaliados antes de fazer sua escolha. O motor, por exemplo, pode conter vazamentos que são imperceptíveis em um primeiro momento, mas que, com o tempo de uso, podem trazer grandes problemas, dificultando a locomoção e aumentando o risco de acidentes.

Verifique as juntas do cabeçote para perceber se há algum vazamento de óleo. Também, analise se a viscosidade está baixa e escurecida, pois isso é um sinal de que o carro não passou por revisões suficientes e pode apresentar outros defeitos.

Não se esqueça de testar o funcionamento da peça — acione o acelerador e veja o comportamento do escapamento. A fumaça não pode ser muito branca, azul-claro ou carregada. Os sons que o motor faz também indicam problemas, então preste bastante atenção e, se possível, conte com um especialista.

Interior do veículo

Os pedais do freio, embreagem e acelerador geralmente não são testados pelos compradores, o que gera mais riscos de comprar um veículo com defeito. Observe a sua qualidade, pois se estiverem muito gastos, é bem provável que o carro já tenha andado cerca de 70 mil km.

Os estofados também precisam de atenção! Os tecidos podem até apresentar desgastes por causa do tempo sem que isso seja um problema, mas rasgos e furos costumam aumentar com o tempo, o que pode ser uma despesa a mais. Portanto, seja exigente nessa questão, nem que seja apenas para cobrir o custo extra. Os estados do volante e câmbio são um bom sinal de conservação do carro, fique atento!

Amortecedores e suspensão

Em primeiro lugar, durante o Test Drive, observe se o carro tem alguma instabilidade ao fazer curvas e se há algum ruído estranho. Pode ser um sinal de problemas com a suspensão, o que pode levar a diversos acidentes. Também, note se existe vazamento nos amortecedores.

Sabemos que em alguns casos pode ser complicado testar o carro antes de levá-lo. Então, no momento da escolha, para testar a suspensão, comprima-a e veja como o carro se comporta. Se ele balançar demais em resposta ao peso, significa que provavelmente há defeitos nas molas e amortecedores.

Pneus

Entre as melhores peças para analisar o nível de desgaste do veículo estão os pneus. Também são um ótimo ponto para mostrar se o carro passou por revisões recentemente. Caso apresentem algum tipo de deterioração ou irregularidade, é sinal que, possivelmente, você terá que gastar com a troca, e, também, com o balanceamento e alinhamento. Essa é uma despesa bem comum com um novo carro, então não é necessário se desesperar. Basta levar o valor em conta na hora da compra.

5. Fique atento ao local onde está comprando

Quando você está procurando um carro para comprar, é bem possível que encontre uma boa oferta direto com o proprietário, o que pode ser tanto uma vantagem quanto uma desvantagem. Afinal, quando não há o respaldo de uma loja, isso pode esconder outros problemas do veículo.

Durante sua análise de histórico veicular, tente sempre verificar o número da placa no Detran e confirmar o estado legal do veículo. Exija todos os documentos antes de fechar a compra e confirme os dados o quanto antes.

6. Verifique o ano na etiqueta do cinto de segurança

Não é tão incomum que veículos roubados recebam documentos falsos e sejam revendidos de maneira informal, então os compradores devem sempre ficar atentos.

Caso você não tenha tempo para fazer uma busca mais aprofundada, há uma opção mais simples. Pegue o cinto de segurança e confira a etiqueta com o ano de fabricação. Depois, compare o número com o do documento no veículo. Se eles não forem compatíveis, há boas chances de que o documento seja falso, pois o cinto raramente é substituído em um veículo.

7. Atente aos documentos e processo de transferência

Mais uma coisa que necessita de cuidado por parte do comprador na hora da análise de histórico veicular é em relação ao que fazer assim que comprar o veículo. É importante comunicar a venda ao Detran do seu município e a transferência de um dono para outro em até um mês. Algumas unidades costumam informar o que fazer, para isso, consulte a área “Veículos” do site.

Se houver alguma pendência, como o licenciamento não pago ou débitos, a transferência não pode ser efetuada. É uma precaução importante para não ter que lidar com despesas extras associadas ao veículo.

8. Conte com uma empresa especializada

Contratar uma empresa especializada para analisar o histórico veicular é uma ótima alternativa para um processo mais seguro e completo. Isso porque empresas desse segmento contam com uma equipe capacitada, que investigará todos os tópicos para uma análise detalhada do histórico do automóvel, orientando sobre o melhor procedimento para casos específicos.

Com este post deu para você descobrir quais são os pontos importantes a serem analisados na hora da análise de histórico veicular. Está precisando analisar o histórico de um veículo? Então, entre em contato com a Rede Cred Auto e faça já uma consulta!

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