Os indicadores financeiros são instrumentos valiosos para que os gestores se certifiquem da saúde corporativa. Afinal, qualquer desequilíbrio nos núme
Os indicadores financeiros são instrumentos valiosos para que os gestores se certifiquem da saúde corporativa. Afinal, qualquer desequilíbrio nos números que sustentam o negócio pode culminar na derrocada da operação e comprometer a viabilidade da empresa.
Por isso, é sempre interessante conhecer quais métricas podem conferir mais segurança aos processos, garantindo que qualquer desvio grave seja prontamente corrigido. Neste texto, você vai:
- Conhecer alguns dos principais indicadores financeiros.
- Saber como aplicá-los à sua rotina.
Boa leitura!
1. Faturamento
É considerado por muitos como o mais básico dos indicadores, mas certamente essencial! Trata-se, em essência, do cálculo que reúne o volume de todas as vendas em um período preestabelecido, compilando o resultado monetário da operação.
A partir do resultado, uma série de conclusões podem ser tecidas — e, assim, também embasar algumas das decisões administrativas da operação. Se, por exemplo, há muita variação entre um período e outro, é possível que o produto sofra com a sazonalidade.
Além disso, o indicador de faturamento também pode contribuir para a análise preditiva: calcular o índice de variação permite que haja uma projeção de crescimento.
2. Lucratividade
É importante perceber que, diferentemente do que ocorre com o faturamento, que remete aos números brutos, o índice de lucratividade mede o resultado de uma equação aparentemente simples, porém complexa em suas implicações: receitas – despesas.
De posse dos números, o gestor tem uma visão bastante clara acerca da rentabilidade de sua operação, verificando se as margens (de contribuição e lucro) estão adequadas, e se o modelo de negócio em vigor permanece viável.
A vantagem de monitorar essa métrica também reside na capacidade de responder com mais agilidade a possíveis cenários negativos.
3. Ticket médio
O ticket médio é, acima de tudo, um indicador de oportunidades. Ao quantificar quanto, em média, os clientes gastam a cada recompra, é possível estruturar estratégias que aumentem esse valor e proporcionem, por consequência, uma alavancagem no faturamento (e na lucratividade).
Essa métrica é bastante utilizada pelo time de Marketing que, ao conhecer o perfil do público-alvo, costuma visualizar oportunidades de melhorar a performance de vendas e, assim, maximizar o desempenho global da operação.
4. Custos fixos
Conhecer os custos fixos com exatidão e responsabilidade é determinante para a saúde e a perenidade do negócio. E não é para menos! Ao entender quanto custa a operação, o gestor pode adequar outros números da empresa (como a margem de lucro) e formatar planos emergenciais de contenção, por exemplo.
Dessa forma, o monitoramento constante desse indicador deve ser uma rotina irrevogável dos líderes — e a negligência pode ocasionar o total descontrole financeiro da organização.
5. Endividamento
Por fim, embora não menos importante, desponta o nível de endividamento da empresa, responsável por alertar o gestor acerca dos riscos futuros do negócio — e, se necessário, sustentar decisões que aliviem a carga negativa do índice, já no curto prazo.
Dentre os indicadores financeiros, a medição do endividamento é a métrica que pormenoriza o cenário e, a partir dele, evidencia possíveis soluções para viabilizar o funcionamento a longo prazo. É imprescindível que o gestor conheça amplamente as análises!
O conteúdo foi útil e você deseja continuar trilhando sua jornada do conhecimento? Aproveite para conhecer as 4 dicas para alavancar a gestão financeira da sua empresa!
Tags: indicadores, gestão, financeiro.
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