Muitos gestores precisam emitir ou receber cheques em seus estabelecimentos comerciais. Assim, se não tomarem todos os cuidados, esse meio de pagament
Muitos gestores precisam emitir ou receber cheques em seus estabelecimentos comerciais. Assim, se não tomarem todos os cuidados, esse meio de pagamento pode ser um problema, principalmente em relação aos devedores inadimplentes.
Tanto na hora da emissão como do recebimento, o título de crédito deve ser preenchido com cautela e o risco da operação deve ser corretamente avaliado. Você sabe quais são as boas práticas para minimizar os problemas?
Neste artigo, você conhecerá os 5 principais cuidados:
- Verifique se a conta da empresa tem dinheiro suficiente.
- Fique atento às informações colocadas no cheque na hora da emissão.
- Confirme a titularidade do cliente.
- Consulte centrais de proteção ao crédito do cliente.
- Insira o contato no título de crédito.
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1. Verifique se a conta da empresa tem dinheiro suficiente
Ter um cheque retornado sem fundos pode prejudicar a empresa em operações futuras, ainda que o problema não seja ocasionado por má-fé. Por isso, um primeiro cuidado é sempre consultar as contas da empresa antes de emitir o documento.
Atualmente, com o internet banking e os aplicativos, o saldo pode ser verificado rapidamente, logo, sem gerar nenhuma burocracia para o negócio.
2. Fique atento às informações colocadas no cheque na hora da emissão
O preenchimento do cheque deve ser rigoroso e sem rasuras. Isso ocorre porque as informações colocadas podem gerar obrigações ou impossibilitar o recebimento. Logo, embora a ausência de fundos seja a principal preocupação do credor, não descuide das anotações.
Uma dica é sempre fazer a conferência por áreas do cheque. Isto é, não basta olhar rapidamente, é preciso ir de uma extremidade até a outra, verificando, item a item, se há alguma inconsistência e repetindo o procedimento no verso.
3. Confirme a titularidade do cliente
Entre os dados do cheque, a titularidade apresenta o maior risco de fraudes. Por isso, também é importante confrontar os dados com documentos. Cartões de débito, cédula de identidade, Comprovante do CPF ou CNPJ e afins dão maior confiabilidade às anotações.
Os principais alvos são os dados de conta bancária, a assinatura e a comprovação da identidade. Nesse último item, tome um cuidado redobrado com cédulas antigas, ou seja, em que a foto já não fornece mais uma identificação clara.
4. Consulte centrais de proteção ao crédito do cliente
Manter o nome limpo, livre de protestos, negativações e devoluções de cheque sem fundos, é o que permite continuar a realizar operações de crédito. A pessoa que está nessa condição tem grande interesse em pagar e realizar negócios no futuro.
Com efeito, a principal medida preventiva, ao emitir ou receber cheque, é a consulta em serviços que possam avaliar o histórico do contratante. O ideal é que a pesquisa seja rápida e confiável para não criar uma burocracia excessiva nos negócios da empresa e dar segurança ao gestor.
5. Insira o contato no título de crédito
Os problemas que não estão relacionados a má-fé geralmente podem ser sanados se os envolvidos tiverem opções de contato. Por isso, virou praxe colocar o nome e o telefone do emissor no verso do título de crédito.
Esse cuidado pode ser complementado com um cadastro interno, contendo as ordens de pagamento emitidas e recebidas. Quanto melhor for o controle das atividades, mais fácil será a resolução de problemas.
Lembre-se, por fim, de que gerenciar corretamente as finanças, especialmente se tratando de crédito, evita prejuízos financeiros, como não receber a obrigação, despesas judicias e honorários de advogados.
Sendo assim, ao tomar todos os cuidados e emitir ou receber cheques com menos riscos, você protegerá a saúde da empresa, principalmente em relação ao número de inadimplentes.
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