Você já deve ter ouvido falar em depreciação de veículos. Esse termo designa a redução de preço ocorrido devido ao histórico do veículo, seu tempo de
Você já deve ter ouvido falar em depreciação de veículos. Esse termo designa a redução de preço ocorrido devido ao histórico do veículo, seu tempo de fabricação e outros fatores. A questão é que nem sempre o valor será igual para um automóvel de mesmo ano, modelo e características. Então, como fazer esse cálculo?
É o que apresentaremos neste artigo. A ideia é saber qual é o preço médio do veículo para garantir que fechará o melhor negócio. Por isso, abordaremos dois tópicos principais:
- O que é a depreciação de veículos.
- Como avaliá-la em seu automóvel.
Com isso, você terá mais garantia de bons resultados. Então, que tal saber mais?
O que é a depreciação de veículos?
Esse é um conceito que designa o desgaste natural do bem ocorrido pela sua utilização, que implica mais manutenções periódicas. A consequência é o aumento dos custos e a desvalorização do carro.
Em palavras mais simples, a depreciação é a perda de valor sofrida pelo veículo com o passar do tempo. Isso ocorre a partir da saída da concessionária e tende a ser um processo mais rápido com os automóveis importados, se comparados aos nacionais. O motivo é a manutenção mais cara das peças.
Via de regra, os carros nacionais e básicos com baixa quilometragem são os que menos desvalorizam. Para ter uma ideia, um importado chega a perder 50% de seu valor em 2 anos. Já os automóveis comuns baixam esse percentual para 20% a 30%.
Como avaliá-la em seu automóvel?
O cálculo da depreciação dos veículos deve ser feito com precisão, de forma minuciosa, e não com base em “achismos”. A partir disso, é importante ter atenção a alguns aspectos.
Analise a tabela Fipe
Essa é a referência para qualquer compra e venda de veículos no país. Para verificar quanto o seu carro custa pela tabela Fipe, basta acessar o site e inserir os dados do automóvel. Assim, já terá acesso ao preço atual do bem.
Avalie o modelo do veículo
Os carros podem sofrer uma depreciação maior dependendo do modelo e da marca. Essa questão pode ser verificada na tabela Fipe ou, até mesmo, por meio de uma vistoria ou pesquisa no Google.
A ideia é comparar dois veículos semelhantes da mesma época e ver qual sofreu a maior desvalorização. Por exemplo: um Citroën C4 Pallas Exclusive 2.0 flex e câmbio automático modelo 2011 e comprado por R$ 64.000 valia R$ 28.881 pela Fipe no dia 31/05/2018.
Já um Toyota Corolla Altis 2.0 16V flex e câmbio automático, modelo 2011, e adquirido por R$ 77.000 valia R$ 50.859 pela Fipe na mesma data. Isso significa que o Citroën teve uma depreciação de 55%, enquanto o segundo veículo apresentou desvalorização de 34% — ou seja, foi um melhor investimento.
Calcule a média do preço de venda
A ideia, aqui, é estimar a desvalorização real a partir da média entre o valor do automóvel 0 km e do mesmo modelo seminovo. O preço obtido no carro novo deve ter o do usado subtraído e o resultado deve ser dividido pelo total de meses do automóvel.
Por exemplo: se o carro 0 km custa R$ 50.000 e o seminovo está em média R$ 30 mil com 24 meses de diferença, o resultado da desvalorização é de R$ 833 por mês. No entanto, perceba que essa é uma estimativa, porque veículos mais conservados podem ser comercializados por um preço mais alto.
Considere a categoria do veículo
A categoria em que o carro está enquadrado pode ser um determinante para desvalorização. Os SUVs, por exemplo, tendem a sofrer menor depreciação. Os hatches de entrada e os compactos, que são segmentos mais populares, também tendem a perder menos valor.
Assim, fica claro que a depreciação de veículos é um item importante e que precisa ser considerado no processo de compra e venda, sempre seguindo a referência legal da Instrução Normativa de 1998, como apresentamos aqui.
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